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terça-feira, 26 de junho de 2012


Os munícipes da cidade de Quelimane necessitam de uma educação de moral e cívica
Eis a conclusão chegada após uma visita do PENSAR LÓGICO nos arredores da cidade de Quelimane. Os munícipes dessa urbe, deitam os resíduos sólidos ao relento. Durante a nossa caminhada encontramos um local à beira da estrada onde estava escrito a tinta preta com letras bem legíveis “NÃO DEITAR LIXO AQUI” mas, o local estava ladeado de lixo.
Será que a ignorância contribui para a proliferação do lixo na cidade? Segundo as informações que arrastamos, a falta de colaboração, assiduidade nos horários para a deposição dos residuos sólidos nos tambores de lixo, a incompetência e a imprudência, são  as causas que têm condicionado para a proliferação do lixo na cidade. Entre  o município e o munícipe de Quelimane, devia haver uma correspondência no sentido de manterem a cidade limpa.  
Seguindo em frente, a nossa equipa  deparou-se com um jovem que estava a deitar lixo à beira da estrada com uma carinho de mão.
A  nossa equipa interpelou-o, e anonimamente disse o seguinte: Porque não gozar dos meus direitos enquanto estou vivo? Deposito o lixo aqui à beira da estrada para a EMUSA fazer o seu trabalho, e o meu trabalho já fiz, que é de transportar o lixo para mais próximo deles, porque eles não passam nas nossas casas, afinal de contas os funcionários da EMUSA trabalham para quê? – concluiu.

Tambores de Lixo deitados no chão

Os tambores de lixo estão sendo enterrados pelo próprio lixo, tudo isso por falta de colaboração dos utentes, caso este que está a acontecer no bairro 25 de Setembro ao lado do lar 25 de Setembro.


Segundo a entrevista feita ao senhor Victor Magalhães, um dos munícipes desta urbe, diz que a quantidade do lixo depositado  diariamente é maior em relação ao lixo recolhido. É por isso que estamos nesta situação tão triste. É  muito lamentável esta situação de lixo na nossa cidade. Como munícipes, a nossa ajuda deverá ser a de colaborar com a EMUSA. O problema é que neste bairro, o único sítio onde se deposita o lixo é aqui e, é por isso que o local encontra-se nesta situação. – Concluiu.
A equipa do PENSAR LÓGICO foi até ao bairro Vila Pita onde depararou-se com um vendedor informal de nome Fernandinho da Costa, cuja sua banca está quase encostada à um tambor de lixo. Segundo suas palavras, nem todos os seus clientes depositam o lixo no tambor, outros ainda, depois de consumir o produto, deitam o pacote ao ar livre. – Concluiu
Seguindo em frente interpelamos um grupo de trabalhadores da EMUSA que fazia o seu trabalho onde, anonimamente nos destacou o seguinte: o povo está a contradizer tudo, nós trabalhamos 24 horas sobre 24. Se o povo fosse unido, nós encontraríamos sempre o lixo nos tambores e o nosso trabalho seria muito rápido porque íamos fazer a recolha do lixo. Mas se continuar assim o trabalho será muito lento. Nós sempre encontramos lixo espalhado em vários lugares e para juntar é um tempo muito longo, e eles sempre dizem a EMUSA não trabalha com a sua própria vontade mas, sempre redobramos o esforço para manter a nossa cidade limpa. – Concluiu.

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