Os munícipes da cidade de Quelimane
necessitam de uma educação de moral e cívica
Eis a conclusão chegada após uma visita do PENSAR LÓGICO nos arredores da
cidade de Quelimane. Os munícipes dessa urbe, deitam os resíduos sólidos ao
relento. Durante a nossa caminhada encontramos um local à beira da estrada onde
estava escrito a tinta preta com letras bem legíveis “NÃO DEITAR LIXO AQUI”
mas, o local estava ladeado de lixo.
Será que a ignorância contribui para a proliferação do lixo na cidade?
Segundo as informações que arrastamos, a falta de colaboração, assiduidade nos
horários para a deposição dos residuos sólidos nos tambores de lixo, a incompetência
e a imprudência, são as causas que têm condicionado
para a proliferação do lixo na cidade. Entre
o município e o munícipe de Quelimane, devia haver uma correspondência
no sentido de manterem a cidade limpa.
Seguindo em frente, a nossa equipa deparou-se com um jovem que estava a deitar
lixo à beira da estrada com uma carinho de mão.
A nossa equipa
interpelou-o, e anonimamente disse o seguinte: Porque não gozar dos meus direitos enquanto estou vivo? Deposito o lixo
aqui à beira da estrada para a EMUSA fazer o seu trabalho, e o meu trabalho já
fiz, que é de transportar o lixo para mais próximo deles, porque eles não
passam nas nossas casas, afinal de contas os funcionários da EMUSA trabalham
para quê? – concluiu.
Tambores de Lixo deitados no chão
Os tambores de lixo estão sendo enterrados pelo próprio lixo, tudo isso por
falta de colaboração dos utentes, caso este que está a acontecer no bairro 25
de Setembro ao lado do lar 25 de Setembro.
Segundo a entrevista feita ao
senhor Victor Magalhães, um dos munícipes desta urbe, diz que a quantidade do
lixo depositado diariamente é maior em
relação ao lixo recolhido. É por isso que estamos nesta situação tão triste.
É muito lamentável esta situação de lixo
na nossa cidade. Como munícipes, a nossa ajuda deverá ser a de colaborar com a
EMUSA. O problema é que neste bairro, o único sítio onde se deposita o lixo é
aqui e, é por isso que o local encontra-se nesta situação. – Concluiu.
A equipa do PENSAR LÓGICO foi até
ao bairro Vila Pita onde depararou-se com um vendedor informal de nome
Fernandinho da Costa, cuja sua banca está quase encostada à um tambor de lixo. Segundo
suas palavras, nem todos os seus clientes depositam o lixo no tambor, outros ainda,
depois de consumir o produto, deitam o pacote ao ar livre. – Concluiu
Seguindo em frente interpelamos um
grupo de trabalhadores da EMUSA que fazia o seu trabalho onde, anonimamente nos
destacou o seguinte: o povo está a
contradizer tudo, nós trabalhamos 24 horas sobre 24. Se o povo fosse unido, nós
encontraríamos sempre o lixo nos tambores e o nosso trabalho seria muito rápido
porque íamos fazer a recolha do lixo. Mas se continuar assim o trabalho será
muito lento. Nós sempre encontramos lixo espalhado em vários lugares e para
juntar é um tempo muito longo, e eles sempre dizem a EMUSA não trabalha com a sua
própria vontade mas, sempre redobramos o esforço para manter a nossa cidade
limpa. – Concluiu.
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